Pitanga, nome de origem tupi, que significa o fruto da pitangueira.
O povoamento da Serra de Pitanga, como era chamada, decorreu de fatos isolados, levados a efeito por diversos grupos.
Os primeiros povoadores chegaram em 1847, eram estrangeiros. Os remanescentes da Colônia Teresa, fundada pelo Dr. João Maurício Faivre e mais noventa compatriotas, sob os auspícios da Imperatriz D. Teresa Cristina e paranaenses, paulistas, mineiros e gaúchos.
Os caminhos percorridos pelos primeiros povoadores foram também os mais diversos. Uns vieram pelo sul, isto é, por Guarapuava, outros por Cândido de Abreu, e ainda, houve aqueles que vieram pelo norte, por Campo Mourão, transpondo um sem número de obstáculos. E os motivos que os trouxeram, inúmeros. Os remanescentes da colônia francesa, trouxe-os às condições do clima da região e o malogro da experiência levada a efeito na Colônia Teresa. Alguns paulistas, as trágicas conseqüências da revolução federalista. E, aos demais a notícia de que, além de ser uma região inexplorada, era rica, se prestando suas terras a quaisquer culturas e a criação de animais. Dentre os primeiros povoadores, destacam-se os seguintes nomes: João Elias do Nascimento, Manoel Martiniano de Freitas, José Martins de Oliveira, João Luis Pereira, João Gonçalves Ernesto Tavares, Euclides Ribeiro de Almeida, José Paula de Freitas, Francisco Ignácio Vieira, Tomaz Ribeiro, Henrard e os Caillot.
Em 1914, chegaram em Pitanga os primeiros colonos. Procediam da localidade de Rio do Patos, Município de Prudentópolis: Albino Hey, Adão e José Schon, João Berger e Bernando Bassani. Em 1918, vieram as famílias de Frederico Repula, Miguel Hulek e Fernando Malko. Tomaz Ribeiro foi quem erigiu a primeira capela no povoado, criado pelo Decreto Lei nº 199, em 30 de dezembro de 1943, desmembrado do Município de Guarapuava, instalado em 28 de janeiro de 1944, em sessão presidida pelo Tenente Abílio Antunes Rodrigues, 1º Prefeito nomeado, que proferiu as seguintes palavras: ?Na forma da lei e de acordo com o rito previsto, tendo em mira a salvaguarda jurídica dos interesses do povo, o resguardo da tradição histórica da nação e a solidariedade de que deve unir todos os brasileiros em torno dos ideais superiores de uma Pátria Una e Indivisível, bem organizada para bem defender, culta e progressista, para fazer a felicidade de seus filhos, eu Prefeito Municipal, em nome do Governo do Estado, declaro confirmados para todos os efeitos, no quadro territorial desta unidade da Federação Brasileira, segundo o disposto na Lei Orgânica Federal nº 311 de 02 de março de 1938 e nos Decretos-Lei Estaduais nºs. 7573 e 6667, respectivamente de 20 de outubro de 1938 e 31 de março de 1938, todas as circunscrições que tem por sede esta localidade, que ora recebe os foros de cidade, bem assim os demais distritos do Município, ficando as respectivas sedes investidas na correspondente categoria de vila. Assim fique registrado na história Pátria para o conhecimento de todos os brasileiros e perpétua lembrança das gerações vindouras. Honra o Brasil uno e indivisível! Paz ao Brasil rico e forte. Glória ao Brasil desejoso do progresso nos melhores sentimentos de solidariedade humana.? Ocasião esta, em que estiveram presentes várias pessoas, dentre elas o Pe. Martinho Leitz.Em 1947, foi eleito o 1º Prefeito Municipal, Senhor Nicolau Schön, que em virtude de doença renunciou, tendo o Presidente da Câmara Sr. Manoel Rodrigues assumido o cargo.